A intenção de Rubinho é obter mais apoio de seus colegas vereadores, que temem o desgaste público em um ano eleitoral caso apoiem a instalação da CPI. O vereador tem como objetivo conseguir 28 assinaturas para que a CPI seja instalada antes de outras propostas que já foram protocoladas.
Júlio Lancellotti é o responsável pela paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, e coordena a Pastoral do Povo da Rua. A CPI inicialmente proposta por Rubinho visava apurar a conduta das ONGs que atuam na região da cracolândia, no centro de São Paulo. No entanto, após um acordo com líderes partidários, o escopo da investigação foi direcionado diretamente ao padre Júlio.
Rubinho alega possuir provas contundentes contra o religioso, enquanto Lancellotti nega veementemente as acusações, afirmando que são falsas e inverídicas. A polêmica em torno da CPI e das acusações contra o padre têm gerado debates e controvérsias nos círculos políticos e religiosos.
A atuação do vereador e a condução da investigação sobre o padre Júlio Lancellotti continuam a ser acompanhadas de perto pela sociedade e pela imprensa, em meio a um cenário de tensão e disputas políticas. O desenrolar desses acontecimentos promete trazer novos desdobramentos e reflexões sobre a relação entre poder público e instituições religiosas.