Segundo informações do governo Maduro, a revogação foi comunicada ao Brasil por meio de vias diplomáticas, evidenciando a seriedade com que o assunto foi tratado. O argumento utilizado para justificar essa medida extrema foi o suposto uso das instalações da missão diplomática para atividades terroristas.
O presidente Nicolás Maduro afirmou que as provas mostram que a missão diplomática estava sendo utilizada para planejar atos terroristas e tentativas de assassinato contra ele e contra a Vice-Presidente Executiva, Delcy Rodriguez. Essas alegações contribuíram para a necessidade de revogar a aprovação concedida ao Brasil para representar a Argentina.
Diante desse cenário tenso, a Venezuela reafirmou o seu compromisso com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas de 1961 e com a Convenção de Viena sobre Relações Consulares de 1963. Alegando estar agindo em conformidade e respeitando as normas internacionais, o governo Maduro garantiu que a decisão foi necessária para proteger a segurança do país.
Com mais detalhes sendo aguardados em breve, a revogação dessa aprovação concedida ao Brasil para representar a Argentina em solo venezuelano mostra um aumento da tensão diplomática entre os países. A repercussão e as possíveis consequências desse episódio serão acompanhadas de perto pela comunidade internacional.