O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, foi um dos primeiros a se posicionar sobre o ocorrido, destacando a importância de confiar nos mecanismos eleitorais para reconhecer a vitória de um candidato. Para ele, a falta de transparência do processo eleitoral venezuelano compromete a própria democracia, evidenciando um cenário de disputa de poder que vai além das urnas.
Diante dessa situação, onze países membros da OEA solicitaram uma reunião de emergência para discutir os desdobramentos das eleições na Venezuela. Enquanto alguns países já tiveram seus diplomatas expulsos pelo governo de Maduro, o Brasil ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto, o que deixa dúvidas sobre sua postura em relação ao regime venezuelano.
A presença de observadores internacionais, como Celso Amorim, mostrou-se ineficaz para garantir a lisura do processo eleitoral, culminando em uma situação complexa e incerta para a Venezuela. Com protestos nas ruas, repressão policial e denúncias de violações dos direitos humanos, o país vive um momento de instabilidade política e social.
Em meio a tantas incertezas e conflitos, a população venezuelana enfrenta um cenário de insegurança e medo, com o espectro da repressão e da violência pairando sobre a democracia do país. O futuro da Venezuela permanece incerto, aguardando que as lideranças políticas e internacionais tomem decisões que possam garantir a paz e a justiça para o povo venezuelano.