Em meio aos momentos de tensão, o vendedor de balas afirmou em entrevista: “Sou pai de família, estou desempregado. Eu trabalho aqui, honestamente. Eu sou trabalhador, todo mundo sabe. Olha como eu me visto, não sou mendigo, não sou ‘cracudo’. Eu saí lá de Santa Cruz [bairro], tenho uma filha, uma esposa e preciso levar alimentação para casa. Não preciso roubar nada de ninguém. Meu negócio é trabalhar.” Essas declarações intensificam a indignação e a revolta do vendedor em relação ao ocorrido.
Além disso, a Polícia Civil iniciou uma investigação a respeito de vídeos que circulam nas redes sociais, nos quais homens prometem espancar suspeitos de crimes. Essas publicações provocaram uma onda de preocupação e indignação na comunidade, levantando questões sobre justiça com as próprias mãos e a necessidade de medidas eficazes por parte das autoridades para coibir tais atos.
O UOL busca obter mais informações sobre o caso, como a possível ocorrência registrada pela Polícia Militar envolvendo Matheus Almeida. A situação levanta questionamentos sobre a segurança e a integridade dos trabalhadores de rua em estabelecimentos comerciais, além de trazer à tona a discussão sobre abuso de poder e violência injustificada. As autoridades locais acompanham de perto para esclarecer os fatos e buscar a devida responsabilização dos envolvidos.