Além disso, Derrite explicou que as câmeras dos policiais poderão ser acionadas remotamente pelos supervisores na Central de Operações da polícia militar. Em casos de deslocamento de viaturas para o local de uma ocorrência, as câmeras passarão a armazenar automaticamente as imagens coletadas quando estiverem a uma distância pré-definida, a fim de auxiliar em investigações criminais.
No entanto, especialistas consultados destacaram que as diretrizes do governo federal sobre o uso das câmeras corporais pelas polícias não contemplam a gravação ininterrupta, o que seria essencial para garantir a transparência e a fiscalização da atuação policial. O secretário rebateu essas críticas, afirmando que as normas ainda não foram completamente divulgadas e que há situações específicas em que a câmera deve obrigatoriamente estar ligada, podendo ser acionada remotamente.
Derrite ressaltou a importância da tecnologia como ferramenta de supervisão e controle das ações policiais, garantindo tanto a proteção da população quanto a segurança dos próprios agentes. Com isso, o uso das câmeras corporais se torna não apenas uma medida de transparência, mas também de eficiência na atuação das forças de segurança pública.