UPBus: Conexões Perigosas com o PCC Reveladas Após Assassinato de Dono e Sócio em São Paulo

O mundo do crime organizado mais uma vez é destaque nos noticiários, com o envolvimento de Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, em um esquema milionário de tráfico de drogas. O empresário foi acusado, juntamente com outros 19 réus, de movimentar cerca de R$ 1 bilhão provenientes do tráfico de drogas do PCC, entre janeiro de 2018 a julho de 2019.

Porém, após um longo processo judicial, Anselmo acabou sendo absolvido pela Justiça, o que gerou controvérsias e debates sobre a efetividade do sistema legal no combate ao crime organizado. A Operação do Denarc (Departamento de Prevenção e Repressão ao Narcótico) de São Paulo em junho de 2022 foi responsável por desmantelar a UPBus, empresa que pertencia a Anselmo.

O assassinato de Anselmo, conhecido como Cara Preta, em dezembro de 2021, ao lado de seu sócio e motorista Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, trouxe à tona mais detalhes sobre a ligação da empresa com a facção criminosa. Além disso, o mundo do crime organizado viu a morte de Cláudio Marcos de Almeida, o Django, na Vila Matilde, zona leste de São Paulo.

De acordo com o Denarc, importantes figuras do alto escalão do PCC, como Cara Preta, Décio Gouveia Luiz (o Décio Português) e Alexandre Salles Brito (o Buiu), aparecem como acionistas da UPBus. Além disso, investimentos milionários na empresa por parte desses membros do crime chamaram a atenção das autoridades.

Décio Português, que foi acusado de investir R$ 618 mil na UPBus, e Django, que teria investido R$ 1.236.000, são apenas alguns dos envolvidos nesse esquema de lavagem de dinheiro. A investigação prossegue e revela mais detalhes sobre a complexa rede de corrupção e ilegalidades que envolvem o mundo do crime organizado e o tráfico de drogas.

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