UE aprova novo pacote de sanções contra Rússia em preparação ao aniversário de dois anos da invasão na Ucrânia

Os embaixadores da União Europeia (UE) alcançaram um consenso nesta quarta-feira (21) em relação ao 13º pacote de sanções contra a Rússia, que chega às vésperas do aniversário de dois anos da invasão na Ucrânia, em 24 de fevereiro. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou que a lista de sanções do bloco inclui mais de 2.000 pessoas ou entidades, mantendo assim a pressão sobre o Kremlin.

As novas medidas negociadas e aprovadas pelos embaixadores incluem a restrição das transações comerciais entre três empresas chinesas e o Exército russo. Além disso, empresas da Índia, Turquia e Sérvia que contribuíram para o esforço de guerra russo também serão punidas. No entanto, as 27 lideranças da UE ainda precisam aprovar definitivamente as medidas antes do dia 24 de fevereiro.

As sanções europeias envolvem o congelamento de bens detidos na UE e a proibição de viagens aos países do bloco para as pessoas cujas atividades são questionadas. Um exemplo é o ministro da Defesa da Coreia do Norte, Kang Sun Nam, que foi incluído na lista de retaliações por ter fornecido mísseis e foguetes para Moscou bombardear a Ucrânia.

Essas medidas são parte da resposta da União Europeia à situação de crise na Ucrânia e às tensões crescentes com a Rússia. A decisão dos embaixadores representa um esforço coletivo para manter a pressão sobre o Kremlin e garantir que as ações agressivas da Rússia tenham consequências significativas.

A UE tem buscado alinhar-se com outros países e blocos econômicos, como os Estados Unidos, para adotar uma abordagem coordenada em relação à Rússia. A coalizão internacional visa enviar um sinal claro de que violações das normas internacionais e ações agressivas não serão toleradas, e que haverá consequências econômicas e diplomáticas para aqueles que desrespeitarem a ordem internacional.

As sanções contra a Rússia continuam sendo um ponto crucial nas relações internacionais, e a União Europeia está enfatizando seu compromisso em enfrentar desafios geopolíticos e manter a estabilidade na região. A decisão dos embaixadores representa mais um passo nessa direção, demonstrando a determinação do bloco em agir em uníssono diante de crises internacionais.

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