Diante do recuo do TSE em relação ao envio de observadores para acompanhar as eleições na Venezuela, coube à diplomacia brasileira entrar em ação. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva designou Celso Amorim, seu assessor especial para assuntos internacionais, para acompanhar de perto o pleito venezuelano.
Após a votação, Amorim pretende analisar as atas eleitorais e discutir o assunto com Lula antes de fazer qualquer pronunciamento oficial. Enquanto isso, Lula deve se reunir com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir a situação na Venezuela e possíveis desdobramentos.
Enquanto a diplomacia brasileira busca definir sua postura em relação às eleições venezuelanas, o Partido dos Trabalhadores (PT) já reconheceu a vitória de Maduro nas urnas. O partido destacou a importância da jornada pacífica e democrática do povo venezuelano no processo eleitoral.
No entanto, o governo Lula se encontra em uma encruzilhada, tendo que decidir se irá seguir o posicionamento do PT ou se alinhará com outros países democráticos que questionam a legitimidade do pleito venezuelano. Essa decisão pode impactar nas relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela, levando o governo brasileiro a pesar os prós e contras de cada posição.