Além disso, Trump também alfinetou a ex-governadora da Carolina do Sul e sua rival na indicação republicana, Nikky Haley. Ele questionou a ausência do marido dela durante a campanha e insinuou que havia algo de errado. Em resposta, Haley explicou que seu marido estava servindo em uma missão militar no Djibouti e criticou Trump por não ter respeito pelos sacrifícios das famílias dos militares.
Essas declarações de Trump ecoaram durante todo o evento, com seu público fervoroso aplaudindo e apoiando suas posições sobre imigração e a corrida presidencial. No entanto, a retórica dura de Trump também gerou reações negativas, principalmente entre seus oponentes políticos e certos setores da sociedade, que o acusaram de desrespeitar as famílias dos militares e de promover uma agenda anti-imigrantes.
A questão da imigração e a promessa de uma grande operação de deportação doméstica se tornaram pontos centrais da plataforma política de Trump, ampliando ainda mais o debate sobre esse tema sensível nos Estados Unidos. E ao lançar ataques contra candidatos rivais e expressar sua posição sobre a imigração, Trump também sinalizou que sua eventual candidatura à presidência nas próximas eleições será marcada por discursos inflamados e polêmicos.
O cenário político estadunidense se mantém conturbado, com Trump mantendo sua influência sobre uma parcela significativa do eleitorado republicano, ao mesmo tempo em que continua a enfrentar oposição ferrenha de setores mais progressistas e moderados. A promessa de uma grande operação de expulsão de imigrantes, feita durante o comício, certamente reacenderá o debate sobre a política de imigração nos EUA, deixando em aberto as perspectivas para as eleições futuras.