Repórter São Paulo – SP – Brasil

Trump é baleado em comício na Pensilvânia; Biden condena violência e pede confiança nas urnas para resolver diferenças.

No último sábado, durante um comício de campanha na Pensilvânia, um ataque violento tirou a vida de um apoiador de Trump. Enquanto a multidão entoava gritos de “Luta! Luta!”, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi visto pouco à vontade acenando do camarote ao lado do senador J.D. Vance, seu novo companheiro de chapa.

O cenário político profundamente fragmentado do país foi mais uma vez exposto pela tragédia, que ocorreu em meio à acirrada disputa eleitoral entre Trump e seu oponente democrata, Joe Biden. Biden, que tem retratado Trump como uma ameaça à democracia americana, condenou veementemente o ataque e pediu que os cidadãos confiem no processo democrático para resolver suas diferenças, em vez da violência.

Até o momento, as autoridades ainda estão investigando as motivações por trás do ataque, que resultou na morte do atirador pelas mãos do Serviço Secreto dos EUA. Em uma entrevista recente à NBC, Biden admitiu ter cometido um erro ao sugerir que Trump deveria ser colocado como alvo, mas ressaltou que o presidente tem utilizado frequentemente uma retórica violenta em sua campanha.

Diante do evento trágico, Biden ordenou uma análise independente para entender como o atirador conseguiu se aproximar tanto de Trump, apesar da intensa presença de segurança do Serviço Secreto. Enquanto isso, a convenção do partido republicano continua, com destaque para o discurso de Trump na quinta-feira, onde ele formalmente aceitará a indicação para enfrentar Biden nas eleições de novembro, promovendo uma revanche da disputa de 2020.

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