A ex-diplomata norte-americana na ONU, Nikki Haley, que é concorrente de Trump à indicação do Partido Republicano, acusou seu ex-chefe de ficar ao lado de Putin e se mostrou incomodada com a postura do ex-presidente, pedindo para ele não apoiar um “bandido que mata seus oponentes” e que invade um país deixando “meio milhão de mortos e feridos”.
Paralelamente a esses acontecimentos, Donald Trump lidera a disputa interna do Partido Republicano na corrida pela Casa Branca com ampla vantagem em relação a Haley. Ele é um crítico de longa data da Otan e do que vê como fardo financeiro excessivo dos EUA para garantir a defesa de outros 30 países. Ele já fez comentários questionando o valor da Otan e a ajuda americana à Ucrânia, apesar de os EUA serem o maior apoiador do país do leste europeu, tendo enviado mais de 75 bilhões de dólares a Kiev desde a invasão da Rússia.
Por fim, Trump também enfrenta uma série de desafios na Justiça, respondendo a processos por fraude empresarial, tentativa de reverter o resultado das eleições de 2020, instigar a invasão do Capitólio, entre outros litígios. Resta saber quais serão as repercussões políticas e legais de seus comentários em relação à Rússia e à Ucrânia.
