O jornalista ressaltou que historicamente, Iowa tem um grande destaque por ser o primeiro estado a realizar suas primárias, o que acaba sendo um termômetro crucial para a trajetória dos candidatos à presidência. De acordo com sua análise, os candidatos dedicam meses para percorrer o estado, se apresentando aos eleitores e tentando conquistar seu apoio. O jornalista aponta que muitas campanhas terminaram de maneira desastrosa após uma apresentação ruim em Iowa, demonstrando que o estado tem um grande peso no processo eleitoral.
Foi ressaltado também que a representação dos eleitores em Iowa pode não ser um recorte representativo, já que a população do estado tende a ser mais conservadora. Isso pode ser observado nas últimas disputas competitivas, onde o vencedor dos caucuses republicanos de Iowa não conseguiu garantir a indicação, em parte devido à influência da grande população evangélica do estado. Essa característica faz com que Iowa seja socialmente mais conservadora do que o país como um todo, o que pode impactar no resultado das primárias.
O jornalista avalia que, apesar dos desafios em Iowa, uma vitória significativa de Trump no estado poderá ampliar sua vantagem na corrida eleitoral e fortalecer sua posição como favorito à reeleição. Além disso, destaca que o certo conservadorismo do estado tem impacto significativo no resultado das primárias, tanto para os republicanos quanto para os democratas. Contudo, será necessário aguardar o desenrolar da campanha eleitoral e as decisões dos eleitores para avaliar o impacto de Iowa nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.
