Essa situação levou os médicos que acompanhavam o caso a considerarem a gravidez de alto risco tanto para a mulher quanto para os embriões. O advogado que atua no caso explicou que, devido à idade e às condições biológicas da mulher, a gestação de quíntuplos representava grandes riscos, tanto para a saúde da gestante quanto para o desenvolvimento dos embriões.
Inicialmente, o pedido para a redução embrionária foi negado em primeira instância. Diante disso, o advogado impetrou um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo, também sem sucesso. Com isso, recorreu ao Superior Tribunal de Justiça.
No STJ, o pedido foi acolhido parcialmente, com a determinação de realização de uma audiência com um médico perito especialista para esclarecer a situação. Posteriormente, o desembargador relator do processo no TJSP, Luís Geraldo Lanfredi, solicitou que um juiz de primeira instância realizasse uma audiência com uma especialista na área.
Diante de todo o embate judicial e das circunstâncias complexas envolvendo a gestação múltipla, o advogado destacou a importância de garantir que outros casais não passem pelo mesmo sofrimento no futuro. Essa história, além de colocar em pauta questões jurídicas e éticas, levanta discussões sobre os limites da reprodução assistida e a proteção da saúde e bem-estar tanto da gestante quanto dos fetos.