Repórter São Paulo – SP – Brasil

Três reféns israelenses são mortos por engano na Faixa de Gaza enquanto seguravam bandeira branca, diz investigação.

Três reféns israelenses que estavam em poder do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza foram mortos pelo Exército de Israel após um erro que resultou em um trágico incidente. Segundo a investigação inicial sobre o caso, os reféns estavam segurando uma bandeira branca antes de serem atingidos. O incidente ocorreu em uma área de combate intenso, onde os terroristas do Hamas usam trajes civis como tática para se camuflar.

Um soldado das forças israelenses se sentiu ameaçado quando avistou os reféns surgindo a poucos metros das tropas na área de Shejaiya, e abriu fogo, matando dois reféns na hora. O terceiro refém ficou ferido e se abrigou em um prédio, onde pediu ajuda em hebraico. Nesse momento, o comandante do batalhão emitiu uma ordem de cessar-fogo, mas houve outra rajada de tiros em direção à terceira pessoa, que morreu na sequência.

Os reféns foram identificados como Samer Talalka, Yotam Haim e Alon Lulu Shamriz, que haviam sido sequestrados em uma mega-ação terrorista do Hamas em 7 de outubro. O incidente eleva a pressão doméstica sobre o governo de Binyamin Netanyahu, que vem sendo cobrado pelos parentes dos sequestrados em protestos diários.

A situação na Faixa de Gaza está cada vez mais intensa, com a guerra aprofundada em diversos centros do Hamas. Tel Aviv também tem enfrentado intensos combates, com emboscadas em labirintos de túneis e ruínas. A guerra já resultou em uma alta taxa de morte de civis, o que vem aumentando a pressão internacional sobre Israel.

O Exército de Israel prometeu total transparência na investigação do caso e expressou profundo remorso pelo trágico incidente. O primeiro-ministro Netanyahu classificou a situação como uma “tragédia insuportável”. O governo israelense enfrenta desafios internos e externos devido ao aumento das mortes de civis e militares no conflito com o Hamas. A pressão internacional, incluindo de aliados como os Estados Unidos, está aumentando para que medidas sejam tomadas para mitigar as baixas neste conflito cada vez mais mortífero.

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