Durante uma coletiva de imprensa, o xerife TK Waters informou que o atirador deixou claro que seu alvo era um determinado grupo de pessoas, os negros, e que ele tinha a intenção de matá-los. Além disso, o xerife ressaltou que o autor do ataque havia escrito manifestos detalhando sua ideologia repugnante do ódio.
O atirador abriu fogo na loja com duas armas: uma pistola de modelo Glock e um rifle AR-15. A polícia revelou que as armas não pertenciam aos pais do atirador e que ainda não se sabe como ele as adquiriu.
Um fato alarmante é que o homem publicou textos racistas nas redes sociais antes de cometer o massacre. De acordo com a agência Associeted Press, ele deixou registros escritos indicando que seus assassinatos foram motivados pelo aniversário de cinco anos de outro caso de ataque, no qual um atirador abriu fogo durante um torneio de videogame em Jacksonville, resultando na morte de duas pessoas antes do próprio atirador se matar.
Até o momento, as autoridades locais não divulgaram o nome do atirador. Segundo o xerife TK Waters, não há uma identificação positiva do suspeito. No entanto, ele reforçou que o atirador agiu sozinho e não há evidências de que ele faça parte de um grupo maior.
Diante da gravidade do ocorrido, a Polícia Federal americana irá investigar o ataque como um crime de ódio. Sherri Onks, agente especial do FBI na localidade de Jacksonville, ressaltou a importância de identificar e perseguir qualquer forma de violência motivada por ódio racial.
A comunidade local está abalada e as autoridades estão trabalhando para fornecer apoio e segurança a todos os afetados por esse terrível ato de violência racial. A sociedade como um todo deve refletir sobre a urgente necessidade de combater o racismo e promover a igualdade, para que tragédias como essa não se repitam.
