As acusações contra Sergio Moro incluem o suposto uso irregular de recursos de campanha, bem como a utilização da pré-campanha presidencial para promover sua candidatura ao Senado. A decisão do TRE, que poderá ser levada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não se limita apenas à cassação do mandato do senador, mas também poderá resultar na anulação de sua chapa, iniciando assim uma nova disputa pela vaga no Senado.
O cenário atual é de isolamento para Sergio Moro, com poucos aliados que observam a batalha judicial com pessimismo. Após o Ministério Público Eleitoral (MPE) recomendar a cassação do mandato do senador, sua esposa, a deputada Rosângela Moro, transferiu seu domicílio eleitoral para o Paraná com o intuito de concorrer à vaga deixada pelo marido e dar continuidade ao legado político da família.
Outro político que já considera como certa a cassação de Sergio Moro é Ricardo Barros, do partido PP-PR, que atualmente está licenciado para atuar como Secretário de Indústria, Comércio e Serviços do estado. Com uma extensa rede de alianças na política paranaense, Barros já manifestou interesse em disputar a vaga no Senado em uma possível eleição suplementar.
Dentro do PL, partido com a maior bancada na Câmara dos Deputados, dois nomes já estão sendo cogitados para a disputa pela vaga no Senado: o ex-deputado Paulo Martins e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, esta última apoiada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
No campo do PT, a disputa pela vaga no Senado envolve a presidente nacional da sigla, deputada Gleisi Hoffmann, e o ex-líder da bancada petista na Câmara, deputado Zeca Dirceu. Ambos também disputam a liderança do partido nas eleições municipais em Curitiba, intensificando ainda mais a rivalidade entre eles.
Em meio a esse cenário político acirrado, a população aguarda atentamente as próximas movimentações judiciais e políticas que definirão o futuro do senador Sergio Moro e da vaga no Senado pelo Paraná. A disputa promete ser intensa e decisiva para os rumos da política local e nacional.