Além disso, o procurador ressaltou que houve “vícios” na condução do julgamento, especialmente pelo fato de que a análise do Habeas Corpus foi feita de forma virtual, contrariando um pedido feito pelo MPF. Para ele, essa falta de transparência comprometeu o processo e violou os direitos das vítimas do desastre de Brumadinho.
É importante destacar que, apesar do trancamento da ação penal ter sido apenas para Fábio Schvartsman, outros réus continuam respondendo na Justiça pelas mortes ocorridas após o rompimento da barragem da Vale. Além disso, existem acusações de crimes contra a fauna e flora, e três vítimas ainda não foram encontradas até o momento.
Procurada pelo veículo de comunicação UOL, a defesa de Fábio Schvartsman optou por não se manifestar sobre o assunto. A decisão do TRE-6 e as críticas do procurador Darlan Airton Dias levantam questões sobre a transparência e imparcialidade do judiciário no caso de Brumadinho, que segue sendo acompanhado de perto pela opinião pública e pela sociedade civil.