Segundo Baldwin, ele não puxou o gatilho e foi informado de que o revólver estava “frio”, termo utilizado no cinema para indicar que a arma não tinha munição e estava segura para uso. No entanto, a jovem armeira do filme, Gutierrez, enfrentou um julgamento em que a promotoria levantou argumentos que podem ser utilizados contra Baldwin, que também era um dos produtores do filme.
Os advogados de Gutierrez alegaram que Baldwin violou regras básicas de manipulação de armmas, como nunca apontar uma arma para uma pessoa a menos que esteja pronto para atirar. A promotora especial Kari Morrissey afirmou que a conduta de Baldwin e sua falta de segurança ao manusear armas dentro da igreja serão questões pelas quais ele terá que responder.
A presença de balas reais em sets de filmagem é proibida e, de acordo com Baldwin, não era sua responsabilidade como ator verificar se o protocolo de segurança foi seguido. No entanto, a tragédia que resultou na morte da diretora de fotografia Halyna Hutchins levantou questões sobre os padrões de segurança no set de filmagem e a responsabilidade dos profissionais envolvidos na produção de um filme.
O caso de Baldwin continua sendo analisado e seu papel no incidente será discutido nos tribunais, colocando em xeque a questão da segurança no manuseio de armas em produções cinematográficas. A indústria do entretenimento está atenta às consequências desse trágico evento e as medidas que serão tomadas para evitar que algo semelhante ocorra no futuro.
