Tragédia na peregrinação à Meca: Mais de mil mortos, sendo metade peregrinos não registrados, em meio ao intenso calor.

Durante a grande peregrinação anual à Meca, mais de mil pessoas perderam suas vidas em meio a um calor sufocante, de acordo com um balanço atualizado pela Agência France-Presse (AFP) divulgado nesta quinta-feira (20). Deste número alarmante, mais da metade eram peregrinos não registrados, o que levanta questões sobre a organização e segurança durante o hajj na Arábia Saudita.

O balanço atualizado inclui um aumento de 58 mortes de egípcios, elevando para 658 o número de peregrinos desta nacionalidade que faleceram durante a peregrinação. A maioria desses peregrinos estavam em situação irregular no reino, que distribui vistos de acordo com cotas estabelecidas anualmente. Essa situação evidencia a vulnerabilidade de muitos peregrinos que, muitas vezes, arriscam suas vidas em busca de cumprir um dos cinco pilares do Islã.

As imagens de caos e desespero durante a peregrinação deste ano chocaram o mundo, e levantaram questionamentos sobre as medidas de segurança e planejamento do evento. Com temperaturas extremas e uma grande aglomeração de pessoas, é crucial que as autoridades sauditas estejam preparadas para garantir a segurança e bem-estar de todos os peregrinos, independente de sua nacionalidade ou registro.

É importante que sejam realizadas investigações minuciosas para determinar as causas dessas mortes e identificar possíveis falhas que contribuíram para essa tragédia. Além disso, medidas preventivas devem ser implementadas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro, assegurando que a peregrinação à Meca seja um momento de devoção e paz para todos os fiéis que participam desse importante ritual religioso.

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