Antes do término da suspensão de 30 dias, adotada pela empresa após a tragédia que resultou na morte do cão, a Secretaria Nacional do Consumidor quer esclarecer todos os detalhes do ocorrido. Além disso, o diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor, Vitor Hugo do Amaral, afirmou que também ouvirá o tutor do animal. Segundo Amaral, é fundamental entender o que provocou a morte de Joca e garantir a segurança nas relações de consumo. Ele ressaltou que este caso servirá como referência para estabelecer normas mais rígidas e confiáveis para o transporte de animais.
A família de Joca acusa a Gol de negligência, destacando que houve uma falha grave no envio do animal para um destino incorreto e na falta de avaliação veterinária quando retornou para o ponto de partida. A mãe de Joca, Marcia Martin, expressou sua indignação com a situação, afirmando que a empresa foi irresponsável e resultou na morte de um cão saudável de apenas 4 anos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que um inquérito foi aberto para investigar o caso, com a polícia ouvindo os responsáveis pela logística. O objetivo é identificar os responsáveis pela morte de Joca e esclarecer todos os fatos. Detalhes da investigação estão sendo preservados para assegurar a autonomia das autoridades policiais no processo de apuração.
Diante desse trágico episódio, a busca por justiça e por garantias de segurança nos transportes de animais tornou-se uma prioridade para as autoridades competentes e para a sociedade como um todo. Espera-se que medidas eficazes sejam adotadas para prevenir futuros incidentes semelhantes e assegurar o bem-estar dos animais durante suas viagens.
