Na cabine do Semi, o motorista se depara com uma série de telas sensíveis ao toque, repletas de informações sobre o veículo e o ambiente ao redor. Com uma potência estimada em cerca de 1.000 cv, o caminhão é capaz de atingir 100 km/h em aproximadamente 20 segundos, com uma autonomia de 800 quilômetros. A recuperação de energia também é destacada pela Tesla, que afirma ser possível recuperar 70% da energia em meia hora com os carregadores ultra-rápidos da fabricante.
No entanto, apesar das inovações tecnológicas, o Tesla Semi enfrenta desafios no mercado. Em um cenário em que outras marcas, como a Mercedes-Benz, Volvo e Scania, já estão lançando caminhões elétricos, a concorrência se intensifica. As empresas concorrentes destacam a importância do custo operacional, com a Mercedes estimando que seu modelo eActros 600 terá um custo duas vezes maior do que um equivalente a diesel, mas garantindo que a diferença será compensada a longo prazo.
A Tesla, por sua vez, destaca a economia de até US$ 200 mil em combustível ao longo de três anos com o Semi, mas ainda não detalhou os custos operacionais de forma mais ampla. Com a chegada ao mercado prevista para 2025, resta aos consumidores aguardar e comparar as opções disponíveis no mercado de caminhões elétricos.
Em um cenário em que a sustentabilidade e a redução de emissões se tornam cada vez mais urgentes, o Tesla Semi representa um passo importante na transição para veículos mais limpos e eficientes. Ainda assim, é importante considerar todas as opções disponíveis no mercado antes de tomar uma decisão de compra. Com a competição aumentando, a diversidade de escolha pode ser benéfica para os consumidores e para o meio ambiente.
