Com 60 anos de idade e no comando do país desde 2020, Arce viu-se cercado na última quarta-feira por militares armados com tanques, que tentaram invadir o palácio presidencial onde ele se encontrava no momento da rebelião. Os acontecimentos foram marcados por momentos de tensão e violência, com um dos tanques chegando a investir contra a porta do palácio, enquanto o general Juan José Zúñiga, líder do movimento fracassado, adentrou o local a pé logo em seguida.
A situação política na Bolívia encontra-se em um estado delicado, com a população dividida entre apoiar ou repudiar o governo de Arce. A falta de recursos financeiros e a crise econômica têm contribuído para agravar a instabilidade política no país, colocando em xeque a capacidade do presidente de manter a governabilidade e a ordem pública.
Diante desse cenário conturbado, líderes políticos e autoridades internacionais estão atentos aos desdobramentos da crise boliviana, temendo o agravamento da situação e possíveis impactos na região. Enquanto isso, Luis Arce enfrenta um dos maiores desafios de seu mandato, buscando contornar a crise e manter a estabilidade política no país.