Tensões se intensificam no Iêmen: EUA atacam houthis pela 6ª vez enquanto rebeldes prometem retaliações

Os Estados Unidos lançaram um ataque aéreo no Iêmen, atingindo alvos controlados pelos houthis, pela sexta vez desde o início do conflito. A coalizão liderada pelos sauditas, apoiada pelos Estados Unidos, tem como alvo os houthis, que controlam grande parte do país, incluindo a capital, Sanaa.

Os houthis prometeram retaliar o ataque dos Estados Unidos, afirmando que continuarão a resistir à ofensiva liderada pelos sauditas. Este ciclo de ataques e retaliações tem causado uma escalada preocupante de tensões no Iêmen, onde a população civil tem sido a principal vítima do conflito em curso.

O conflito no Iêmen começou em 2014, quando os houthis, um grupo rebelde de origem xiita, assumiram o controle de partes do país, incluindo a capital, Sanaa, e forçaram o presidente apoiado pela Arábia Saudita a fugir para o exílio. Desde então, o país tem sido palco de uma guerra civil brutal, com o apoio da Arábia Saudita e de outros aliados regionais, incluindo os Emirados Árabes Unidos e os Estados Unidos, em um esforço para conter a influência dos houthis no Iêmen.

Os ataques aéreos liderados pelos sauditas e apoiados pelos Estados Unidos têm sido criticados por grupos de direitos humanos, que acusam a coalizão de cometer violações graves dos direitos humanos, incluindo ataques aéreos indiscriminados que têm causado mortes de civis. O Conselho de Segurança da ONU pediu repetidamente um cessar-fogo no Iêmen, mas os combates continuam, com as partes em conflito mostrando pouca vontade de buscar uma solução diplomática para o conflito.

Enquanto isso, a população civil no Iêmen enfrenta uma crise humanitária devastadora, com milhões de pessoas enfrentando a fome, a falta de acesso a cuidados médicos e outros serviços básicos. O conflito também levou a um aumento significativo do número de deslocados internos, com milhares de pessoas fugindo de suas casas em busca de segurança. A comunidade internacional tem sido instada a fazer mais para ajudar o povo iemenita, mas até agora os esforços de mediação e de assistência humanitária têm sido insuficientes para aliviar o sofrimento da população do país.

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