Na manhã desta sexta-feira, 26, um tenente-coronel da reserva do Exército foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A operação foi realizada pela Polícia Federal, em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do Rio.
O militar, que é um ex-CAC (categoria dos colecionadores, atiradores desportivos e caçadores), foi alvo da Operação Acervo Ilegal, que investiga crimes de posse e porte ilegal de arma de fogo, além de comércio clandestino de armamento.
De acordo com a PF, o tenente-coronel, de 50 anos, é investigado pela posse ilegal de 33 armas de fogo, mas os agentes só encontraram um revólver em situação irregular, o que resultou na prisão em flagrante.
Além disso, no ano passado, o Exército cassou o registro e a autorização de posse de arma do tenente-coronel. Ele já havia sido investigado em 2019 por suspeita de desvio de armas de fogo enquanto chefiava o Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC), na 1.ª Região Militar.
“Um número considerável de munições, além de outros elementos de prova” foram apreendidos com o tenente-coronel, segundo a PF. Em nota, a corporação informou que o militar foi encaminhado para o sistema prisional e permanecerá à disposição da Justiça.
A situação do tenente-coronel chamou atenção para os protocolos de segurança e manipulação de armas entre militares da reserva. A posse e uso de armas de fogo são regulamentados no Brasil, e as autoridades policiais e militares devem cumprir as leis estabelecidas.
A prisão do militar por posse ilegal de arma reforça a importância do cumprimento das leis de controle e fiscalização de armamento no país. As investigações devem seguir para apurar a origem e destinação das armas nas mãos de civis e militares, visando a segurança da população e o combate ao crime organizado.