Essa redução significativa no indicador é um reflexo das condições de saúde do grupo etário mais vulnerável da população, as crianças com até um ano de idade. Desde o início da série histórica em 2000, houve uma redução considerável nesse índice, que era de 28,1 óbitos por mil nascidos vivos naquele ano.
Além da queda na taxa de mortalidade infantil, o IBGE também projeta uma tendência de baixa no número de nascimentos no país. A expectativa é que o número de nascidos vivos diminua de quase 2,6 milhões em 2022 para 1,5 milhão em 2070, uma redução de cerca de 1,1 milhão.
Com a fecundidade em baixa, a população total do país deverá começar a diminuir a partir de 2042, após atingir o pico em 2041 com uma estimativa de 220,43 milhões de habitantes. Em 2070, a população brasileira deve estar abaixo dos 200 milhões, com um contingente de 199,2 milhões.
Além disso, a proporção de idosos em relação à população total tende a aumentar significativamente. A expectativa é que em 2070 quase 38% da população brasileira seja composta por pessoas com 60 anos ou mais, enquanto a parcela de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos deve diminuir de 20,1% em 2023 para 12% em 2070, indicando um envelhecimento acelerado da população.