A pesquisa, que é realizada a cada três anos em colaboração com o Censo dos Estados Unidos, é fundamental para determinar a necessidade de controle e estabilização de aluguéis na cidade. O relatório alerta que, sem investimento público, os moradores de renda mais baixa terão cada vez mais dificuldade para encontrar um lugar acessível para morar.
Mesmo com um crescimento de 2% no parque habitacional líquido, que equivale a cerca de 60 mil unidades adicionais, a escassez de imóveis disponíveis está pressionando os preços para cima. Como resultado, a média do aluguel em Nova York gira em torno de US$ 4,1 mil mensais, o equivalente a aproximadamente R$ 20 mil.
A última vez que o índice de imóveis vazios na cidade atingiu esse patamar foi em 1968, o que evidencia a gravidade da situação atual. A falta de disponibilidade de imóveis influencia diretamente a dinâmica do mercado imobiliário, tornando a compra ou aluguel de uma propriedade um desafio para muitos residentes de Nova York.
Essa diminuição no número de imóveis vazios também ressalta a necessidade de políticas públicas que visem a criação de mais opções de moradia acessível para a população de baixa renda. Caso contrário, a tendência é de que a crise habitacional se agrave, afetando negativamente os moradores mais vulneráveis da cidade.
Diante desse cenário, é fundamental que as autoridades locais e estaduais estejam atentas à questão habitacional e trabalhem em conjunto para implementar soluções que garantam que todos os cidadãos de Nova York tenham acesso a moradias dignas e acessíveis.