Em uma entrevista no ano de 2022, durante sua campanha para o cargo de governador de São Paulo, Tarcísio foi questionado sobre os ataques de Bolsonaro ao STF e respondeu que as defesas do presidente eram muitas vezes interpretadas como ataques. Ele mencionou o caso do indulto concedido por Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira, chamando-o de “remédio constitucional”.
Além disso, Tarcísio comentou sobre a participação de Bolsonaro no 7 de setembro e sua declaração de que não respeitaria decisões do Supremo. O ex-ministro minimizou o episódio, afirmando que todas as questões relacionadas ao 7 de setembro foram superadas.
Em uma outra ocasião, Tarcísio foi questionado sobre uma possível invasão ao Congresso semelhante ao ataque ao Capitólio nos Estados Unidos. Ele garantiu que isso não aconteceria no Brasil, pois o presidente é fruto da democracia.
Quando Bolsonaro foi considerado inelegível pelo TSE por mentiras e ataques ao sistema eleitoral, Tarcísio mais uma vez defendeu o presidente, afirmando que sua liderança na direita brasileira era inquestionável e duradoura.
Apesar de ter discordado de Bolsonaro sobre a vacinação contra a Covid-19 durante a campanha, Tarcísio participou de lives em que o presidente fez críticas às vacinas, mantendo-se em silêncio. Como governador, Tarcísio sancionou projetos que beneficiaram Bolsonaro, como a proibição da exigência do comprovante de vacinação e a anistia às multas aplicadas durante a pandemia.
Essa postura de fidelidade de Tarcísio a Bolsonaro mostra uma relação sólida entre os dois líderes políticos, apesar das controvérsias e críticas recebidas. A atuação de Tarcísio evidencia seu compromisso em manter sua lealdade ao presidente, independentemente das circunstâncias.
