A atacante Racheal Kundananji, da Zâmbia, se tornou a jogadora mais cara do mundo na modalidade. O Bay FC, um dos times da NWSL, liga de futebol dos Estados Unidos, desembolsou 805 mil euros para tirá-la do Madrid CFF, da Espanha. Além disso, a zagueira brasileira Tarciane também chamou a atenção ao ser negociada pelo Corinthians com o Houston Dash por R$ 2,59 milhões, o maior valor pago a um clube do Brasil por uma jogadora.
Tarciane, agora a brasileira mais cara da modalidade, acumulou passagens pelo Fluminense e pelo Corinthians, conquistando títulos e se destacando como uma jogadora de grande potencial. A transferência da defensora reflete a valorização das atletas femininas no mercado e o crescimento do futebol feminino ao redor do mundo. Segundo dados da FIFA, o número de transferências tem aumentado a cada ano, destacando jogadoras dos Estados Unidos, Brasil, Colômbia, Nigéria e Inglaterra.
Apesar de muitas transferências ainda ocorrerem sem custos, houve um aumento no número de transferências pagas no último ano. Clubes como o Bay FC estão investindo fortemente no mercado de jogadoras, impulsionando a liga norte-americana como referência no desenvolvimento do futebol feminino. A comissária da NWSL, Jessica Berman, destacou que as condições adequadas de treinamento e ambiente de jogo estão elevando o nível da modalidade nos Estados Unidos.
Essas movimentações no mercado de transferências enfatizam a importância do investimento no futebol feminino e incentivam os clubes a valorizarem as atletas, abrindo caminho para o desenvolvimento e reconhecimento das mulheres no esporte.