De acordo com Zhang Chi, a estratégia de bloqueio poderia resultar no corte das importações de energia vitais para Taiwan, além de bloquear o apoio de aliados dos Estados Unidos às forças independentistas taiwanesas. Essa ação representaria uma escalada nas tensões entre as duas partes e poderia desencadear uma crise ainda maior na região.
As relações entre Pequim e Taipé têm se deteriorado nos últimos anos, especialmente desde o início do governo da ex-presidente Tsai Ing-wen, defensora do modelo democrático da ilha. O aumento da pressão militar, diplomática e econômica por parte da China contra Taiwan tem sido uma constante, gerando preocupações tanto dentro quanto fora da região.
O analista Bill Bishop ressaltou em sua newsletter Sinocism a necessidade da China de enviar uma mensagem forte ao presidente taiwanês Lai e a seus apoiadores. A realização dos exercícios navais e a ameaça de bloqueio econômico representam o posicionamento agressivo de Pequim em relação a Taiwan e evidenciam a tensão latente entre as duas partes.
Diante desse cenário de provocações e tensões crescentes, a comunidade internacional acompanha com apreensão os desdobramentos dessa crise geopolítica, que pode ter impactos significativos na estabilidade e na segurança da região asiática. O futuro das relações entre China e Taiwan permanece incerto, mas as recentes ações e declarações indicam um caminho de conflito e instabilidade a ser enfrentado.