Durante sua fala, Tabata destacou a importância da participação dos eleitores na tomada de decisão, criticando a postura dos candidatos ausentes que, segundo ela, desejavam que a eleição fosse decidida nos bastidores, longe do escrutínio público. A candidata não hesitou em chamar o candidato Marçal de covarde, apontando o comportamento evasivo do mesmo diante de suas perguntas.
O principal motivo apontado para a ausência dos candidatos foi o comportamento considerado “descontrolado” de Pablo Marçal. Interlocutores das campanhas revelaram que o candidato estaria quebrando as regras estabelecidas para os debates, o que levou suas equipes a dialogarem com os veículos de imprensa para garantir a observância das normas. Oficialmente, a incompatibilidade de agendas foi citada como justificativa.
Enquanto isso, os candidatos que compareceram ao debate também fizeram suas considerações. José Luiz Datena expressou sua posição de que debates sem propostas e civilidade não agregavam e, por isso, poderia optar por não participar de futuros eventos. Já Ricardo Nunes chamou a atenção para a necessidade de os meios de comunicação se unirem para estabelecer regras mais claras e evitar ataques desnecessários durante os debates.
Dessa forma, o cenário político se mostrava cada vez mais tumultuado e polarizado, refletindo as tensões e a falta de consenso entre os candidatos. A população aguarda ansiosa por propostas concretas e um debate eleitoral mais produtivo e respeitoso.