Tabata Amaral, que é conhecida por suas posições progressistas e seu ativismo em prol da educação e da ciência, destacou a importância da Sabesp como empresa estatal no fornecimento de água e tratamento de esgoto para a população paulista. Segundo a deputada, a privatização da companhia poderia resultar em aumentos abusivos nas tarifas, precarização dos serviços e exclusão de comunidades mais vulneráveis.
A crítica de Tabata Amaral ao projeto de Tarcísio Gomes de Freitas repercutiu em meio a um intenso debate sobre a privatização de empresas estatais no Brasil. Enquanto defensores argumentam que a iniciativa poderia trazer mais eficiência e investimentos para o setor, críticos levantam preocupações sobre a desigualdade de acesso aos serviços, a falta de regulação e a perda de controle público sobre recursos estratégicos.
A posição da deputada federal também provocou reações dentro do governo e entre parlamentares. Alguns membros da base aliada defenderam a proposta de privatização como uma medida necessária para modernizar o setor de saneamento básico, enquanto outros expressaram apoio à preocupação levantada por Tabata Amaral.
O embate entre defensores e críticos da privatização da Sabesp reflete a complexidade do tema e a importância do debate público sobre políticas que impactam diretamente a vida e o bem-estar da população. Diante disso, é fundamental que os argumentos de todas as partes sejam considerados e que decisões de grande alcance social sejam tomadas com base em um amplo diálogo e análise criteriosa dos impactos envolvidos.
