Durante a entrevista, Tabata criticou a polarização política no Brasil e ressaltou a importância de se sentar à mesa com pessoas que tenham visões diferentes, sem que isso necessariamente signifique corrupção. Ela ainda enalteceu ex-prefeitos de São Paulo, como Erundina, Serra e Marta, que, segundo ela, realizaram gestões sem corrupção e em benefício da população.
Questionada sobre a possibilidade de ser vice na chapa de Guilherme Boulos, do PSOL, Tabata afirmou que tal proposta nunca chegou até ela, pois as pessoas já sabiam que não aceitaria. Ela também ressaltou a importância do PSB em São Paulo, destacando o papel independente e a história do partido na cidade.
Ao ser questionada sobre o diálogo com o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite, Tabata desviou do assunto e afirmou que quem escolhe seus interlocutores é o povo, indicando que responderá de acordo com as demandas da população.
A deputada se mostrou confiante em alcançar o segundo turno das eleições e enfatizou que tanto ela quanto Marçal foram os candidatos que mais cresceram nas pesquisas recentes. Mesmo com um crescimento dentro da margem de erro, Tabata comemorou o resultado e acredita que está conseguindo superar o desconhecimento do eleitorado. Ela também criticou seus adversários na disputa, chamando-os de covardes e alertando para o silêncio em relação a possíveis irregularidades de Marçal, que, segundo ela, colocam São Paulo em risco.
Diante dessas declarações, fica claro que Tabata Amaral está posicionando-se de forma estratégica para as eleições municipais em São Paulo, buscando construir alianças e se consolidar como uma candidata viável para o segundo turno. Sua postura firme e suas críticas aos adversários demonstram sua determinação em conquistar a confiança do eleitorado paulistano.