Suspeita de envenenamento com brigadeirão: investigação aponta ‘conselheira espiritual’ como mandante do crime, em caso chocante no Rio de Janeiro.

A prisão temporária da psicóloga Júlia, suspeita de envenenar o namorado com brigadeirão, continua sendo o foco das investigações conduzidas pelo delegado Marcos Buss. O UOL entrou em contato com o responsável pelas investigações para confirmar as informações, mas até o momento não houve resposta. Além disso, a reportagem tentou contato com a advogada de defesa da acusada, Hortência Menezes, aguardando por um posicionamento que possa contribuir para esclarecer os fatos.

A investigação aponta para um novo desenvolvimento no caso, indicando uma suposta “conselheira espiritual” como mandante do crime. Suyany Breschak, que se apresenta como cigana, foi presa por suspeita de ajudar Júlia a vender bens do empresário. Segundo as informações levantadas, a psicóloga teria sido orientada por Suyany a cometer o envenenamento, o que levou à prisão de ambas em desdobramentos recentes do caso.

Novos elementos surgiram na investigação, como áudios enviados por Júlia a outro namorado via WhatsApp. A Polícia Civil examina essas mensagens na tentativa de confirmar se a psicóloga foi incentivada por Suyany a se aproximar do empresário. As informações obtidas indicam que Júlia teria omitido seu relacionamento com a vítima, atribuindo sua presença na casa do empresário a um trabalho como babá.

Em depoimento, Suyany detalhou como teria recebido o carro da vítima para abater parte de uma dívida de R$ 600 mil e também explicou a forma como a psicóloga teria utilizado o medicamento para envenenar o brigadeirão. No entanto, a defesa da suposta mandante negou qualquer envolvimento no crime, aguardando os desdobramentos das investigações para se posicionar de forma mais assertiva. A polícia segue empenhada em esclarecer todos os aspectos desse caso que tem chamado a atenção da opinião pública.

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