Benjamin Rossi, especialista em doenças infecciosas do hospital Robert Ballangé em Paris, ressalta a necessidade de solidariedade internacional diante dessa crise. Segundo ele, é fundamental deter o surto na República Democrática do Congo, fornecendo vacinas e tratamento gratuito, além de isolar os casos e vacinar pessoas em risco nos países vizinhos.
O European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) recomenda que os países europeus emitam alertas de viagem para aqueles que visitam ou retornam de áreas afetadas pelo surto. Isso exige a capacidade de detectar, diagnosticar e responder rapidamente a novos casos na Europa, a fim de evitar a propagação do vírus.
Além disso, as autoridades de saúde devem aumentar a vigilância epidemiológica, realizando mais testes laboratoriais e investigações epidemiológicas eficazes, além de rastrear os contatos das pessoas contaminadas. A preparação para reforçar as capacidades de vigilância epidêmica é crucial para conter a propagação do vírus e evitar uma epidemia na Europa.
Diante desse cenário preocupante, a cooperação internacional e a prontidão dos sistemas de saúde são essenciais para enfrentar a ameaça representada pelo surto de ebola. A comunidade global precisa agir de forma rápida e coordenada para conter a disseminação do vírus e proteger a saúde pública.