Dos ministros que participaram da votação, seis foram a favor da queixa de Bolsonaro: Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Nunes Marques. Por outro lado, os ministros Cristiano Zanin, Dias Toffoli e André Mendonça votaram contra. Vale ressaltar que André Mendonça foi indicado por Bolsonaro ao Supremo, o que torna sua posição ainda mais significativa.
Marcelo Freixo se defendeu alegando imunidade parlamentar, argumentando que suas declarações não estavam ligadas ao seu exercício parlamentar. No entanto, a relatora do caso, Cármen Lúcia, não concordou com essa argumentação, afirmando que não há relação entre as falas de Freixo e sua atividade parlamentar.
É importante destacar que a decisão do Supremo não é final, pois os ministros apenas concordaram que há indícios suficientes para abrir a ação contra o deputado. Freixo ainda terá a oportunidade de se defender ao longo do processo. O UOL tentou entrar em contato com o deputado para obter uma declaração, e caso haja resposta, o texto será atualizado.
Essa decisão do Supremo Tribunal Federal demonstra a importância do papel da corte na garantia do Estado de Direito e na proteção das instituições democráticas. O caso continuará a ser acompanhado de perto pela sociedade e pelos meios de comunicação, tendo em vista as repercussões políticas e jurídicas que podem advir desse desdobramento.
