Até o momento, tanto Guterres quanto a ONU não se manifestaram oficialmente sobre o assunto, deixando espaço para especulações e incertezas sobre o teor dessa suposta decisão controversa.
A reação em Israel não demorou a surgir, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarando que “Israel tem o Exército ‘mais moral’ do mundo” e classificando a decisão da ONU como “delirante”. O atual ministro de Energia e ex-ministro de Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, também se pronunciou, afirmando que Israel não acatará decretos internacionais que considerarem injustos.
Por outro lado, o representante da Palestina elogiou a decisão, considerando-a positiva. O ministro da Informação da Palestina, Nabil Abu Rudeineh, afirmou em um comentário à Reuters que essa ação é um passo importante rumo à responsabilização de Israel pelos crimes que ele acusa o país de cometer.
A polêmica gerada por essa suposta decisão da ONU coloca em xeque a relação entre Israel, Palestina e demais países envolvidos no conflito na região do Oriente Médio. As divergências de opinião e os posicionamentos firmes dos líderes políticos refletem a complexidade e a sensibilidade desse tema, que envolve questões históricas, culturais e religiosas profundamente enraizadas.