Comparado ao ano anterior, o crescimento do streaming foi de 13,3%, representando uma participação ainda maior na receita total da indústria. Enquanto isso, as vendas de CDs e LPs contribuíram com apenas 0,6% do faturamento, somando R$ 8 milhões. Os LPs, em particular, representaram a maior parte dessa receita, gerando R$ 5 milhões.
Além disso, o relatório revelou que a indústria fonográfica como um todo cresceu 12,6% no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse é um sinal positivo de que, apesar das mudanças drásticas na forma como as pessoas consomem música, a indústria está se adaptando e prosperando.
Ao analisar a lista das 50 músicas mais ouvidas no Brasil durante a primeira metade deste ano, um padrão interessante emerge. A grande maioria das faixas é de artistas nacionais, com Marília Mendonça liderando a lista com a sua faixa “Leão”, do álbum póstumo. Ana Castela também se destacou, ocupando a segunda e terceira posições com “Nosso Quadro” e a versão ao vivo de “Bombonzinho”, em parceria com a dupla Israel & Rodolffo.
Há apenas uma exceção nessa lista dominada por artistas brasileiros: o hit “Flowers” da cantora americana Miley Cyrus, que figura na 26ª posição. Essa diferença notável destaca o apelo global da música de Cyrus e sua capacidade de atrair ouvintes em todo o mundo.
Em resumo, o relatório da Pró-Música Brasil revelou um crescimento significativo no consumo de música por streaming no Brasil nos primeiros seis meses de 2023. Esse aumento impulsionou o faturamento da indústria fonográfica, com os CDs e LPs sendo quase insignificantes em comparação. Além disso, a presença dominante de artistas brasileiros na lista das músicas mais ouvidas deste ano destaca a força e popularidade da música nacional. No entanto, as exceções, como Miley Cyrus, mostram que artistas internacionais também têm um impacto significativo no mercado brasileiro.
