Com um placar de 10 votos a favor da manutenção dos direitos políticos de Dilma Rousseff, o STF reafirmou a legalidade do processo de impeachment e a decisão tomada pelo Senado Federal em 2016. O ministro Luís Roberto Barroso não chegou a votar, pois o julgamento já havia sido concluído antes de seu voto ser registrado.
Durante o processo de impeachment, Dilma Rousseff foi afastada da Presidência da República e, posteriormente, destituída do cargo pelo Senado. No entanto, os senadores decidiram por manter seus direitos políticos, o que permitiu que ela pudesse concorrer a cargos públicos posteriormente.
O PSL argumentava que a votação que manteve os direitos políticos de Dilma Rousseff teria sido ilegal e que a ex-presidente deveria ser impedida de participar de eleições e exercer qualquer cargo público. No entanto, os ministros do STF entenderam que a decisão do Senado foi legítima e em conformidade com a Constituição Federal.
A decisão do STF reforça a importância da interpretação constitucional e respeito às normas estabelecidas para o processo de impeachment. Além disso, reafirma a independência e a autonomia do Poder Legislativo, que possui a competência de julgar os processos de impeachment de acordo com a Constituição.
Essa decisão do STF certamente terá repercussões na arena política, já que Dilma Rousseff poderá exercer seus direitos políticos e participar ativamente do cenário político do país, inclusive concorrendo a cargos eletivos. Resta agora aguardar e observar como essa decisão influenciará o futuro político da ex-presidente e o posicionamento dos demais atores políticos diante desse cenário.