Segundo a AGU, houve um intenso diálogo entre autoridades do governo federal e parlamentares, como o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco, resultando em um acordo para resolver a controvérsia por meio de propostas legislativas.
O pedido de suspensão do prazo foi uma exigência feita por Pacheco para validar o acordo no STF, após o ministro da corte, Cristiano Zanin, ter suspendido a desoneração através de uma liminar. Com a liminar ainda em vigor, as empresas teoricamente teriam que voltar a pagar o tributo com a alíquota de 20% sobre a folha de salários.
A decisão da AGU de solicitar a suspensão da ação no STF demonstra a importância e a urgência de se chegar a um consenso sobre a questão da desoneração da folha de pagamentos. O diálogo entre as diferentes instâncias do poder público e a busca por soluções legislativas demonstram a preocupação em encontrar uma solução que beneficie tanto as empresas quanto o governo.
Esse impasse envolvendo a desoneração da folha de pagamentos é um tema complexo e que afeta diretamente a economia do país. Por isso, é fundamental que sejam encontradas soluções eficazes e que garantam a segurança jurídica para as empresas e para a arrecadação de tributos pelo governo.
O Supremo Tribunal Federal terá a responsabilidade de analisar e deliberar sobre esse pedido de suspensão, levando em consideração os argumentos apresentados pela AGU e buscando garantir a legalidade e a estabilidade nas questões tributárias do país.