Segundo Barroso, a reportagem da Folha afirmava que o STF estaria omitindo informações sobre viagens dos ministros para eventos internacionais, mas o presidente do STF explicou que o tribunal não arca com as despesas de passagens internacionais dos ministros, exceto quando se tratam de viagens institucionais do presidente ou de outro ministro que represente a presidência. Ele ressaltou que na maioria dos casos, o presidente viaja a convite e não há custos para o tribunal.
Além disso, Barroso rebateu outra reportagem da Folha que afirmava que o STF era o único órgão dos três Poderes que oferecia voos na primeira classe em viagens a trabalho. Segundo o presidente do STF, a corte nunca emitiu passagens em primeira classe e não monitora nem é responsável por despesas privadas de seus membros.
Barroso também enfatizou que os dados relacionados às viagens de seguranças, que sempre viajam em classe econômica acompanhando os ministros, são divulgados regularmente, porém sem individualizar os agentes por questões de segurança. Ele ainda mencionou que, recentemente, o tribunal aumentou as despesas com a segurança dos ministros devido à onda de ódio que se instalou no país.
Por fim, o presidente do STF destacou a importância do tribunal para a preservação da democracia e para avanços sociais em favor de diversos grupos, como mulheres, negros, comunidade LGBT, indígenas e proteção ambiental. Ele ressaltou a necessidade de críticas construtivas e afirmou que a mídia é fundamental para a proteção desses valores, pedindo para que não forneça material equivocado que possa gerar ataques injustos.