Cerca de 50 diretores de veículos de comunicação, editores-chefes e repórteres jordanianos se reuniram para discutir a situação dos colegas palestinos atuantes em Gaza. A iniciativa recebeu apoio da Federação Internacional de Jornalistas e teve como objetivo valorizar o trabalho corajoso e determinado dos jornalistas palestinos.
Entre os profissionais mortos durante a cobertura da guerra em Gaza estão nomes como Hamza al-Dahdouh e Mustafa Thuraya, o que evidencia a delicada situação enfrentada pelos jornalistas que atuam na região. Organizações como Repórteres Sem Fronteiras e o Comitê para a Proteção dos Jornalistas denunciam o ataque deliberado e a violência contra os profissionais da imprensa.
Basil Okoor, editor-chefe de um canal de televisão local, ressaltou a importância da solidariedade dos jornalistas jordanianos em relação aos seus colegas palestinos e destacou a necessidade de documentar a realidade vivida na Faixa de Gaza, mesmo em meio a um cenário de destruição e conflitos.
De acordo com o último relatório da Sociedade de Jornalistas de Imprensa Palestinos, 102 jornalistas foram mortos em decorrência dos bombardeios israelenses, o que representa quase 8,5% do total de jornalistas em Gaza. A luta pela liberdade de imprensa e pela proteção dos profissionais da comunicação continua sendo uma pauta urgente e relevante em meio aos conflitos na região. O apoio e solidariedade global são fundamentais para garantir a segurança e integridade dos jornalistas palestinos que arriscam suas vidas em nome da informação e da verdade.
