Segundo o relato do soldado, o tenente responsável pelo treinamento o colocou à frente do turno e proibiu qualquer tipo de ajuda de seus colegas. Dessa forma, ele foi obrigado a segurar um tronco de madeira enquanto recebia jatos de água e spray de pimenta no rosto. Além disso, foi coagido a assinar um documento se responsabilizando por futuras lesões.
O militar ainda relatou que teve que correr ao redor do batalhão com o tronco acima da cabeça e cantar músicas vexatórias, as quais o denegriam moralmente. Em meio a isso, era agredido com pauladas em diversas partes do corpo. As humilhações continuaram com flexões no solo de punho cerrado, seguido por flexões sob britas e mais gás de pimenta.
As agressões se intensificaram quando o soldado se recusou a assinar o documento de desligamento do curso, sendo alvo de socos, chutes e castigos cada vez mais cruéis. Ele chegou a ser forçado a carregar um sino de 60 quilos e, posteriormente, um cilindro de 80 quilos acima da cabeça, culminando em um estado de exaustão impossível de suportar.
Apesar das dores insuportáveis, o soldado afirmou que cedeu e concordou em assinar o documento de desistência, encerrando assim um treinamento marcado por violência e abusos. Os detalhes sórdidos desse episódio revoltante continuam sendo investigados pelas autoridades competentes em busca de responsabilização pelos atos denunciados.