O relato de Daniel sobre o momento do ataque é angustiante. Ele recordou os últimos momentos de seus colegas, Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bomfim, que estavam animados e aguardavam sua companhia para partirem do local. No entanto, Marcos decidiu juntar-se a eles, tiraram uma foto e minutos depois foram alvos de disparos de arma de fogo, que resultaram na morte de três médicos.
Daniel descreveu o incidente como uma violência extrema, onde ele foi baleado múltiplas vezes e viveu momentos de agonia e medo. Ele foi atingido em várias partes do corpo, passou por cinco cirurgias e convive com as marcas físicas e emocionais do atentado. Apesar de toda a tragédia, o médico mantém o otimismo em sua recuperação e até mesmo agradece por estar vivo, enquanto lamenta a perda dos colegas.
As investigações apontam que o ataque pode ter sido um erro, já que Perseu teria sido confundido com um suspeito de integrar uma milícia rival. O desfecho macabro do caso ocasionou na morte de quatro suspeitos do assassinato dos médicos, o que ainda está sob análise das autoridades policiais.
A história de Daniel e seus colegas chocou o país pela brutalidade e injustiça do ocorrido. A retomada da vida do ortopedista, assim como a justiça e paz para as famílias das vítimas, são desejadas por todos que acompanham esse triste episódio. Que a força e determinação do médico possam servir de lição a todos nós, sobre a importância da vida e do valor do trabalho e dedicação desses profissionais da saúde.