Para Abu Haddaf, a medicina era mais do que uma profissão, era uma ambição desde a infância. Ela desejava ajudar as pessoas e se tornar uma cirurgiã, mas agora se vê em meio a incertezas e preocupações sobre o que aconteceu com seus professores, colegas de turma e funcionários da universidade. A jovem relata que não há conexão e que não sabe se estão vivos ou mortos.
A situação em Gaza é dramática. Com a cidade isolada e a destruição se mostrando por meio de imagens e relatos, os estudantes como Abu Haddaf se veem sem perspectivas de retomar seus estudos e alcançar seus sonhos. No entanto, apesar das dificuldades, a jovem mantém a esperança de que um dia eles possam retornar à universidade, mesmo que seja em tendas, e retomar seus estudos com a ajuda da equipe docente.
A incerteza em relação ao futuro acadêmico e profissional é um sentimento compartilhado por muitos outros estudantes em Gaza. A devastação causada pela guerra deixou marcas profundas na comunidade acadêmica e na vida dos alunos, que temem que seus anos de estudo tenham sido em vão. A situação serve como um lembrete do impacto humano das confrontações e conflitos, onde as aspirações individuais são interrompidas pela violência.
A história de Abu Haddaf e de tantos outros estudantes em Gaza evidencia a importância de buscar soluções pacíficas e de proteger o acesso à educação em meio a contextos de conflito. A esperança de um futuro melhor, mesmo diante das adversidades, continua a motivar jovens como ela a manterem seus objetivos e sonhos vivos.
