Mesmo com uma carreira repleta de conquistas, Sandro Dias não desacelerou e revelou em entrevista exclusiva à imprensa sua insatisfação por não ter a oportunidade de competir em uma modalidade olímpica. Em um cenário onde o skate estreou nos Jogos Olímpicos de Tóquio, com as modalidades street e park, o skatista especializado em vertical lamentou a falta de inclusão de sua categoria no programa olímpico devido à escassez de pistas e competidores.
Impulsionado pela participação do skatista norte-americano Andy Macdonald, que busca uma vaga em Paris-2024, Sandro Dias tentou se classificar para os Jogos nesta edição. No entanto, o convite para a seletiva olímpica veio em cima da hora, impossibilitando uma preparação adequada e resultando em sua classificação na 52ª posição. Mesmo assim, Dias demonstrou sua disposição em competir e sua frustração por não ter contemporâneos na disputa.
Além de seu compromisso com a prática do esporte, Sandro Dias se destaca por seu envolvimento social e educacional. Recentemente, inaugurou o Instituto Sandro Dias em Santo André, que oferece aulas de skate para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social. O projeto, que conta com o apoio do BV, prioriza o incentivo ao skate feminino.
Com um legado de conquistas e um olhar voltado para o futuro do skate no Brasil, Sandro Dias destaca a evolução da modalidade e reforça o potencial dos skatistas brasileiros em competições internacionais. Sua trajetória inspiradora e seu comprometimento com o esporte e a comunidade tornam Sandro Dias uma referência não apenas nas pistas, mas também fora delas, como exemplo de superação e dedicação.