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Singapura: a cidade mais cara do mundo para se viver, segundo ranking da revista The Economist.

Singapura é a cidade mais cara do mundo para se viver, de acordo com o ranking elaborado pela revista britânica The Economist. Nesse local, alimentos, bebidas alcoólicas ou roupas podem custar uma pequena fortuna. A lista é preparada anualmente com base no que um dólar pode comprar em cada cidade analisada. Quanto mais forte for a moeda local, maior será a posição das cidades do país na lista. Isso significa que, quanto mais forte a moeda, mais cara será a cidade. E quanto mais fraca a moeda, mais barato o local vai figurar na tabela.

Um dos reflexos dessa elevada despesa é o custo de um certificado necessário para comprar um carro em Singapura, que superou a cifra de US$ 106 mil (R$ 521 mil). A cidade introduziu o sistema de certificado de titularidade (conhecido como COE) em 1990 como uma medida para aliviar os congestionamentos. A validade do título expira após 10 anos e os direitos são vendidos em leilões quinzenais, onde o governo controla a quantidade de certificados à venda, dependendo do número de carros retirados das ruas e estradas.

Mesmo sendo uma cidade relativamente pequena, Singapura é frequentemente classificada como um dos países com maior número de milionários no mundo, o que a coloca raramente fora do primeiro lugar do ranking. A cidade-estado asiática aparece empatada no ranking deste ano com Zurique, que é considerada um dos principais capitais financeiras. Outra cidade de destaque é Nova York, que caiu para o terceiro lugar, embora tenha figurado como a mais cara do mundo no ano passado.

Apesar de a crise global do custo de vida que começou em 2022 ter diminuído, a inflação continua elevada em todo o mundo. Os preços dos produtos e serviços analisados pela revista aumentaram em média 7,4% durante 2023. As cidades mais baratas no ranking são Damasco, Teerã e Trípoli, a capital da Síria, do Irã e da Líbia, respectivamente.

Na América Latina, a Cidade do México é a mais cara, e este ano, Santiago de Querétaro e Aguascalientes, no México, e San José, capital da Costa Rica, foram as que mais subiram no ranking. No caso do Brasil, São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus aparecem no ranking, com uma posição intermediária na América Latina, tendo outras cidades na região como mais caras e outras mais baratas.

Por fim, Buenos Aires, apesar do ciclo de inflação intenso que o país enfrenta, é considerada a cidade mais barata da América Latina e do Caribe. A desvalorização sofrida pelo peso torna a capital argentina uma cidade relativamente barata em relação às demais. A divisa do país permite que, atualmente, quem tem dólares consiga em troca muito mais pesos do que há um ano.

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