O líder sindical, Daniel Yofra, em entrevista à AFP, afirmou que a paralisação será por tempo indeterminado e terá início à meia-noite de quarta-feira. A principal motivação por trás dessa medida é a oposição à desregulamentação econômica impulsionada pelo presidente Javier Milei, que inclui uma reforma trabalhista que, segundo Yofra, na verdade promove a precarização dos trabalhadores.
De acordo com o dirigente sindical, a reforma proposta pelo governo, apesar de ser chamada de modernização, na verdade representa uma ameaça aos direitos dos trabalhadores. Essa posição dos sindicatos evidencia a tensão existente entre o governo e os trabalhadores argentinos, que temem por uma perda de direitos e condições de trabalho dignas.
A paralisação nas indústrias de oleaginosas é um reflexo da insatisfação e da resistência dos trabalhadores argentinos diante das políticas econômicas do governo, que são vistas como prejudiciais aos direitos trabalhistas. A partir de agora, resta acompanhar os desdobramentos dessa paralisação e as possíveis negociações entre os sindicatos e o governo para buscar uma solução que atenda às demandas dos trabalhadores sem comprometer a economia do país.