Antes da última rotação, as americanas já haviam estabelecido uma vantagem significativa de pontos sobre suas adversárias, garantindo a vitória de forma imponente. Com uma performance impecável, as ginastas americanas encantaram a plateia, especialmente os entusiasmados fãs americanos que lotaram a Arena Bercy.
Uma curiosidade interessante foi a escolha de músicas francesas nas apresentações de solo. Ginastas de diferentes nacionalidades, como a canadense Aurélie Tran e a romena Amalia Ghigoarta, optaram por versões remixadas de clássicos como “La Bohème”, de Charles Aznavour. A brasileira Júlia Soares também trouxe um toque de Edith Piaf em sua apresentação, com o trecho final de “Milord”.
Mesmo com a certeza do ouro já garantida, Simone Biles demonstrou seu comprometimento até o final, mesmo que tenha cometido um erro ao colocar um pé para fora da área permitida em sua apresentação no solo. O resultado final foi de vitória para a equipe dos EUA, seguida pela Itália conquistando seu primeiro pódio feminino por equipes em décadas.
O destaque brasileiro veio com a conquista da medalha de bronze, marcando o melhor resultado da história do país na modalidade em Jogos Olímpicos. Sob a liderança de Rebeca Andrade, o Brasil celebrou a performance inédita nas competições de ginástica artística por equipes.
Em uma noite memorável para a ginástica artística feminina, as atletas mostraram determinação, talento e superação, provando mais uma vez o alto nível de excelência presente no esporte olímpico.