Foram 17 ações de impugnação apresentadas à Corte Eleitoral enquanto Silvio mantinha sua candidatura, mas ele continuou sendo o centro das atenções por cinco dias nos programas do Partido Municipalista Brasileiro (PMB). O jingle utilizado pela legenda foi uma adaptação de um de seus bordões mais famosos, “Silvio Santos vem aí”.
No entanto, a candidatura de Silvio Santos acabou sendo contestada de forma mais incisiva pelo advogado da coligação do candidato líder nas pesquisas, Fernando Collor de Mello. O pedido de impugnação, baseado em irregularidades do PMB, foi julgado em 9 de novembro, apenas seis dias antes do primeiro turno das eleições.
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi unânime e considerou que o PMB não havia cumprido as exigências legais de funcionamento, resultando na impugnação da candidatura de Silvio Santos. Além disso, quatro juízes entenderam que o apresentador não poderia concorrer à Presidência por ser dono de uma rede de TV.
Com a eleição de Fernando Collor, o então presidente do TSE e ministro do STF, Francisco Rezek, seria nomeado ministro das Relações Exteriores. Suas ações durante o processo eleitoral deixaram um marco na história política do país, culminando em um desfecho que afetou não apenas a candidatura de Silvio Santos, mas também o futuro de importantes figuras do cenário político brasileiro.