Essa movimentação acontecerá poucas horas antes de uma reunião marcada entre os dirigentes nacionais do sindicato e o governo, na tentativa de obter avanços nas negociações. Caso as demandas da categoria não sejam atendidas, há a possibilidade de retomar a ideia de greve geral, o que poderia afetar o funcionamento de serviços essenciais, como a manutenção do sistema do Pix e as entregas de boletins de mercado, como o Focus.
Vale ressaltar que no início de janeiro os serviços do Banco Central chegaram a ser interrompidos por 24h, como forma de protesto dos funcionários. De acordo com o Sinal, a situação se agravou nos últimos dias devido ao fato de que outras categorias de servidores, como os auditores fiscais da Receita Federal e a Polícia Federal, obtiveram propostas salariais do governo com reajustes considerados bons, enquanto os funcionários do Banco Central foram excluídos dessas melhorias.
A categoria demonstrou descontentamento também com a falta de avanço nas negociações por melhorias salariais, o que fez com que o movimento grevista que havia perdido força voltasse a ganhar força. Entre as demandas dos servidores estão a criação de uma retribuição por produtividade institucional, o reajuste nas tabelas remuneratórias, a exigência de nível superior para o cargo de técnico e a mudança do nome do cargo de analista para auditor.
O Sinal reforça que a mobilização dos servidores do Banco Central é uma forma de buscar valorização da categoria, que alega realizar um excelente trabalho e merecer reconhecimento através de melhorias salariais. Com Diego Felix.
